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Read Ebook: Le Rêve by Zola Mile

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Ebook has 499 lines and 73278 words, and 10 pages

NOTICIAS

PORTUGAL

ESCRITAS POR

MANOEL SEVERIM

DE FARIA

CHANTRE, E CONEGO DA S? DE EVORA.

Em que se declaram as grandes commodidades, que tem para crescer em gente, industria, commercio, riquezas, e for?as militares por mar, e terra, as Origens de todos os appellidos, e Armas das Familias Nobres do Reyno, as Moedas, que correra? nesta Provincia do tempo dos Romanos at? o presente, e se referem varios Elogios de Principes, e Varoens Illustres Portuguezes.

PELO PADRE

D. JOZ? BARBOSA

CLERIGO REGULAR, ACADEMICO DO

Numero da Academia Real.

AO MUITO REVERENDO DOUTOR

JOZ? CALDEIRA

Presbitero do habito de S. Pedro, Prothonotario Apostolico de S. Santidade, Beneficiado na Paroquial Igreja de N. Senhora da Purifica?a? no Lugar de Sacavem.

LISBOA OCCIDENTAL,

NA OFFICINA DE ANTONIO ISIDORO DA FONSECA.

Anno M. DCC.XL.

? custa de Manoel da Concei?a? Livreiro, vendese na sua Logea na rua direita do Loreto.

AO MUITO REVERENDO SENHOR DOUTOR

JOZ? CALDEIRA

PRESBITERO DO HABITO DE S. PEDRO, PROTHONOTARIO Apostolico de S. Santidade, Beneficiado na Paroquial Igreja de N. S. da Purifica?a? no Lugar de Sacavem, &c.

M. R. SENHOR:

AOS LEITORES

Os motivos, que tive para communicar estes Discursos, sa? os seguintes. O primeiro Discurso he sobre o augmento da povoa?a? deste Reyno, porque sendo a multida? da gente o fundamento de todos os Estados, em Portugal he isto muito mais necessario, pois tem mais Conquistas, que nenhum outro Reyno de Europa; e assim necessita mais de tratar desta materia.

No segundo se refere a ordem da Milicia, com que este Reyno se defendeo de seus contrarios por espa?o de quasi 500. annos, e os meyos, e for?as, que agora tem, para poder melhor conservarse, que de antes.

O terceiro he o da Nobreza, em que se mostra a origem dos Appellidos, e Brazoens de cada uma das Familias do Reyno, noticia ta? desejada at?gora, e ta? occulta a quasi todos os que da Nobreza tratara?, como se v? de seus escritos,

Seguese outro Discurso sobre as Moedas Portuguesas, tratado muito necessario para a intelligencia das historias, computa?oens, e noticia dos tempos; o que neste Discurso se ajusta com a pontualidade possivel; pois se faz pelos textos das mesmas leys, e authoridade das Chronicas deste Reyno.

O Catalogo das Universidades de Hespanha ser? agradavel aos estudiosos; principalmente por ser manifesto, que a noticia das Sciencias de Hespanha teve principio na nossa Lusitania.

A advertencia sobre a pr?ga?a? do Evangelho nas Provincias de Guin? ? quase devida, na? s? por caridade, mas tambem por singular obriga?a?, pois em tantos anos se tem feito ta? pouco, ainda que se tem trabalhado tanto, por se na? accomodarem os meyos ? conveniencia da obra, cousa que facilmente parece se p?de alcan?ar.

O Discurso sobre se evitar a grandeza das N?os da India; p?de ser que se tenha pelo mais importante; pois por esta causa padece Portugal, quasi todos os annos ta? grandes perdas de gente, fazenda, embarca?oens, e do principal cabedal deste Reyno, tendo a demasiada grandeza das N?os contra si tantos exemplos, e Provisoens Reaes, e o juizo dos mais desinteressados homens, que nellas navegara?.

O Discurso sobre os inconvenientes da Peregrina?a? pode servir para nos aproveitarmos do tempo, procurando empregallo mais no conhecimento da nossa patria, que das alheyas. E debaixo do titulo deste mesmo discurso fora? os Elogios seguintes, a saber.

O Catalogo dos Cardeaes que escrevi ha muitos anos; porque vulgarmente sena? sabia delles sendo Varoens ta? insignes, e Principes da Igreja; e ainda que ao presente nos Authores modernos se faz men?a? de alguns delles, com tudo na? he de todos, nem se acha? juntos como aqui va?.

O Elogio do P. Fr. Bernardo de Brito fiz entre outros muitos, que deste argumento tenho compostos; e pareceo tambem ao Reverendissimo P. Fr. Antonio Branda? Abbade de Alcoba?a, e Geral neste Reyno dos Religiosos de Cister, que mo pedio para a primeira, e segunda parte da Monarquia Lusitana, a que o P. Fr. Bernardo deu principio. N?o teve o Padre Geral tempo para dar ? execu??o o que desejava: mas nem por isso he raza? que por esta causa falte ao Padre Fr. Bernardo a demonstra?a? do agradecimento que todos os Portugueses devemos ? sua boa memoria.

A inclita Cidade de Evora he dignissima de soberanos Elogios, pois a ella reconhece este Reyno o principio de sua liberdade, e merece por isso eternos louvores. O Reverendo Abbade de Pera quiz referir parte deste Elogio nos seus Successos militares; mas como est? alli impresso ta? diminuto, e com tantos erros, me pareceo se devia publicar na f?rma, em que primeiramente foy escrito.

LICEN?AS DO SANTO OFFICIO.

EMINENTISSIMO SENHOR,

Vista a informa?a?, pode-se tornar a imprimir o livro de que se trata, com as addi?oens, que se apprezenta?, e depois de impresso tornar? para se conferir, e dar licen?a, que corra, sem a qual na? correr?. Lisboa Occidental 13. de Outubro de 1739.

DO ORDINARIO.

P?de-se tornar a imprimir o livro de que se trata, e depois de impresso tornar? para se conferir, e dar licen?a para que corra, sem a qual na? correr?. Lisboa Occidental 14. de Outubro de 1739.

DO PA?O.

SENHOR.

Que se possa imprimir com o acrecentamento junto, vistas as licen?as do Santo Officio, e Ordinario, e depois de impresso tornar? ? Mesa para se conferir, e dar licen?a, que sem isso na? correr?. Lisboa Occidental 20. de Outubro de 1739.

LICEN?AS

DO SANTO OFFICIO.

Visto estar conforme com o seu original, p?de correr. Lisboa Occidental 5. de Abril de 1740.

DO ORDINARIO.

Visto estar conforme com o original, p?de correr. Lisboa Occidental 5. de Abril de 1740.

DO PA?O.

Taxa? este livro em mil e duzentos reis em papel para que possa correr. Lisboa Occidental 4. de Abril de 1740.

VIDA

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